quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Dilúvio em Valência

Depois de uma noite atribulada (para variar), repleta de doces ressonares, pequenas revoltas, trocas e baldrocas num quarto para 8 pessoas, acordámos esperando algum conforto num meloso sol de verão espanhol, quente e reconfortante, daqueles que enche a alma de vida, energia. O que nos foi dado, contudo, estava um pouco fora do contexto. Chuva torrencial, relâmpagos ribombantes... todo um vendaval de tal forma convincente que apenas os mais doidos se atreveriam a por um pé na rua. Guess what? As sardinhas estão nesse grupo. Perdidas pelas ruas da cidade (o mapa comido pela chuva não ajudava à coisa) durante cerca de 3 horas, decidimos regressar ao ponto de partida: o hostel.


 Contudo, dilema mais grave se impunha. Espertas como somos decidimos, no dia da chegada comprar imediatamente o bilhete de autocarro para o próximo destino. Claro que a cabeça não pensou em alojamentos. Eram portanto 2 da tarde estavam duas sardinhas a panicar em frente a um computador com a palavra "esgotado" em tudo quanto era residência, albergue ou hostel. O dilema, infelizmente extende-se até ao momento atual. Decisão tomada, o plano está no plano nenhum: vamos à confiança esperando fortemente encontrar um qualquer parque de campismo. Rezem por nós!
A esperteza alargou-se. Assim que o sol espreitou, pusemo-nos novamente à aventura pelas ruelas fora. Resultado: 4 horas a andar com chinelos de enfiar no dedo (as sapatilhas parecem uma lagoinha). Tivemos a grande ideia de ir até à cidade das ciências e das artes que felizmente é muito bonita e compensou o esforço. Contudo, as dores continuam demasiado presentes para sentirmos que a coisa foi boa ideia.


Para melhorar as dores, ainda tivemos de andar à procura de jantar. UMA HORA PESSOAL! Sintam o nível de desorientação e desespero... acabamos a comer pizza aquecida no microondas... oh well.

Beatriz e Carolina

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